24 novembro 2009

 O que fazer com os remédios vencidos ?  

Existe uma grande quantidade de remédios vencidos em todo o mundo , isso também é um tipo de RESÍDUO TOXICO.
 Então o que você pode fazer para lidar com os remédios vencidos em casa? Aqui vão dicas enquanto esperamos um sinal dos céus: 
- Procure comprar apenas aquilo que vai usar. Não faça do seu armário no banheiro um depósito de frascos e comprimidos: esses depósitos já existem nas ruas e atendem pelo nome de farmácias. 
- Inutilize os comprimidos e xaropes, despejando tudo no vaso sanitário. Apesar de essa tática civilizada de jogar o lixo no vizinho diminuir o risco no seu domicílio, ela pode resultar em contaminações perigosas no meio ambiente. Medicamentos à base de hormônio são perigosos, pois resistem bem à degradação. O método “descarga abaixo” pode resultar, lá na ponta, na contaminação de lençóis freáticos e outras reservas de água.  Na Suécia, estudos já detectaram a presença de fluoxetina (um antidepressivo) no ambiente. 
- Nos Estados Unidos, algumas universidades recolhem o medicamento vencido, encaminhando-o às indústrias para incineração. Veja se algo semelhante não pode ser feito na sua região. 
- Na Alemanha, as farmácias também aceitam devoluções de remédios vencidos, que mais tarde são retornados aos fabricantes. Cheque com a farmácia de seu bairro se isso pode ser feito com os remédios vencidos que você tem em casa.



Reciclar óleo de cozinha pode contribuir para diminuir aquecimento global :

A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. O professor do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Alexandre D'Avignon, explica que a decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa, que contribui para o aquecimento da terra. Segundo ele, o óleo de cozinha que muitas vezes vai para o ralo pia acaba chegando no oceano pelas redes de esgoto.
Em contato com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reações químicas que resultam em emissão de metano. "Você acaba tendo a decomposição e a geração de metano, através de uma ação anaeróbica [sem ar] de bactérias".
Mas o que fazer com o óleo vegetal que não será mais usado? A maioria dos ambientalistas concorda que não existe um modelo de descarte ideal do produto. Uma das alternativas é reaproveitar o óleo de cozinha para fazer sabão. A receita é simples e está no final desta matéria.
D'Avignon defende que quanto mais o cidadão evitar o descarte do óleo no lixo comum, mais estará contribuindo para preservar o meio ambiente. Segundo ele, uma das soluções é entregar o óleo usado a um catador de material reciclável ou diretamente a associações que façam a reciclagem do produto.
"Se nós conseguirmos dar algum valor de compra desse óleo para o catador, para que ele seja usado na produção de biodiesel, a gente vai fazer com que haja um ciclo de vida desse produto, para que ele volte para o sistema produtivo e produza biodiesel e isso substitua o consumo de óleo diesel .



Pneus Reciclados : 

Estima-se que no Brasil sejam produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção seja descartada nesse período. Segundo a Associação Nacional das Empresas de Reciclagem de Pneus e Artefatos de Borracha existem cerca de 30 empresas que processam pneus no país inteiro.
A Ong é um exemplo de que há alternativas para essa situação. Há outras iniciativas de outras organizações que mostram que todo o esforço atual no processo de reciclagem e regeneração dos pneus não é em vão. O material proveniente do processo de reaproveitamento tem tido várias utilidades: fabricar tapetes para carros, cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fazer saltos e solados de sapatos, rodos domésticos, tiras para indústrias, entre outros produtos.

Sabão Feito com Oleo de Cozinha :

INGREDIENTES:
4 L de óleo comestível usado
2 L de água
1/2 copo de sabão em pó
1 Kg de soda cáustica (NaOH)
5 mL de essência aromatizante (facultativo)

INSTRUÇÕES:
Dissolver o sabão em pó em 1/2 L de água quente
Dissolver a soda cáustica em 1 e ½ L de água quente
Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo
Mexer por 20 minutos
Adicionar a essência aromatizante
Despejar em formas
Desenformar no dia seguinte


 

21 novembro 2009

Reciclagem de lâmpadas fluorescentes no Brasil : 

 Desde o apagão de 2001, quando as chamadas lâmpadas econômicas se incorporaram à vida brasileira, o consumo desse tipo de produto manteve-se em escala ascendente. Só nos últimos quatro anos, a média de crescimento foi da ordem de 20% ao ano.
 O volume de importações em 2007 ficou em aproximadamente 80 milhões de unidades, vindas quase todas da China, país que lidera a fabricação no continente asiático, onde esse processo está concentrado.
 A mais recente Pesquisa de Posse e Hábitos de Consumo de Energia, realizada de 2004 a 2006 sob coordenação da Eletrobrás, por meio do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), revelou que 96% dos entrevistados conhecem as lâmpadas fluorescentes. No entanto, apenas 14% desse universo as utiliza em sua forma compacta, percentual que sobe para 30%, se contabilizadas as lâmpadas tubulares.
 O resultado, longe de desanimar o mercado, o estimula. “Já temos meio caminho andado”, disse a AmbienteBrasil Alexandre Cricci, presidente da Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (ABilumi).
 Para ganhar o espaço existente em novos adeptos, ele conta com duas frentes em potencial. Primeiro, a maior qualidade das lâmpadas fluorescentes que, há uma década, decepcionaram significativa parte dos consumidores, em função de importações que não observaram mínimos critérios técnicos.
 Agora, essa decepção é bem menos provável. Em dezembro passado, entrou em vigor legislação do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) obrigando todos os produtos do gênero a exibirem um selo que ateste o cumprimento das exigências do órgão quanto a seu desempenho. É a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence).
 A fabricação se aprimorou de tal modo que não tem havido dificuldade em cumprir outra exigência do Inmetro: garantia mínima de um ano. Alguns fabricantes chegam a dobrar esse período.
 Vitoriosa na trincheira da qualidade, a ABilumi enfrenta outra batalha: o desconhecimento do grande público quanto à economia proporcionada pelas lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares. “É difícil para as pessoas perceberem isso porque só cerca de 20% do consumo de energia de uma residência vai para a iluminação”, diz Cricci, lembrando o peso na conta proporcionado pelo chuveiro elétrico e pelo ferro de passar roupa, por exemplo.
 “O produto é bom e economiza, mas ninguém sabe dizer exatamente quanto isso representa no bolso”, resume.
 A ABilumi conseguiu comprovar que cada lâmpada fluorescente compacta de 15W – equivalente a uma incandescente de 60W - resulta em uma economia de 2 reais por mês na conta de luz. Quem tem dez lâmpadas – algo razoável em residências de classe média – já aufere R$ 20 em economia. A entidade quer propagar essa informação de forma maciça. No entanto, pela abrangência e pelo tamanho do investimento necessário, inclusive com anúncios em rádio e televisão, está no momento buscando apoio governamental para a implementação da proposta.

20 novembro 2009

Lixo Hospitalar : 

 Dentro de um hospital, nem todo o lixo hospitalar é hospitalar propriamente dito, haja vista que o lixo proveniente dos setores administrativos se comporta como se fosse da classe dos lixos urbanos.
Mas o que se quer dizer como lixo hospitalar é aquela porção que pode estar contaminada com vírus ou bactérias patogênicas das salas de cirurgia e curativos, das clínicas dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e até de clínicas e laboratórios não localizados em hospitais, além de biotérios e veterinárias.
 A composição de tal lixo é a mais variada possível, podendo ser constituída de restos de alimentos de enfermos, restos de limpeza de salas de cirurgia e curativos, gazes, ataduras, peças anatômicas etc.
É importante estar atento ao manuseio deste lixo, pois as pessoas que o manipulam podem ficar sujeitas a doenças e levarem para outras, vários tipos de contaminação.
 O lixo hospitalar contaminado deve ser embalado de forma especial, segundo a Norma EB 588/1977 (sacos plásticos branco-leitosos, grossos e resistentes).
 O depósito desses sacos deve ser em vasilhames bem vedados e estes colocados fora do alcance de pessoas, até a chegada do carro próprio para a coleta. Nunca tais lixos devem aguardar a coleta em locais públicos; nas calçadas, por exemplo.A melhor forma de destruir o lixo hospitalar é a incineração, desde que os incineradores possuam tecnologia adequada e estejam em locais que não causem incômodos à população.  A pior forma, e que deve ser evitada, é levar o lixo hospitalar para usinas de lixo urbano, aterros sanitários e lixões, o que é praxe.



 Os custos do tratamento do lixo hospitalar são elevados e seria, de todo interessante, a formação de consórcios de geradores, para a adoção de uma solução comum na destinação.
 Como se pode ver, o trato do Meio Ambiente tem nuances muito específicas para cada tipo de agressão.

19 novembro 2009

Piilhas e Baterias



Um Grande Problema Ambiental!

Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.




A forma como são eliminados e o conseqüente vazamento de seus componentes tóxicos contamina o solo, os cursos d’água e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões circunvizinhas. Através da cadeia alimentar, essas substâncias chegam, de forma acumulada, aos seres humanos.



Durante muitos anos, devido ao pouco uso de aparelhos eletrônicos, não havia preocupação com a reciclagem de pilhas e baterias. Mas com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, esses materiais tornaram-se artigos relevantes no dia a dia e de fácil acesso, e seu descarte começou a preocupar pesquisadores, ambientalistas e autoridades.




Em função disso, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) elaborou uma resolução (n° 257/99), que disciplina o descarte e o gerenciamento adequado de pilhas e baterias usadas. Consta, em seu artigo primeiro:



“As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,..., após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.



A resolução entrou em vigor em 22 de julho de 2000, e passou a responsabilizar fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias pela coleta destes produtos no fim de sua vida útil. Além disso, a resolução classifica os tipos de pilhas e baterias e estabelece o limite da quantidade de mercúrio, chumbo e cádmio que as pilhas comuns podem possuir (Art. 6º).



Em caso de alguma Duvida deixe seu Comentario.
Obrigado!

16 novembro 2009

Conceituando...

Boa noite Reciclandos..

Vamos lá..

Então queridos amigos, o que venha ser resíduos toxicos?

Resíduos Toxícos  é o material descartado, geralmente na forma química, que pode causar a morte ou danos à seres vivos. Normalmente são resíduos vindos da indústria ou comércio, porém também pode ter resíduos residenciais, da agricultura, militar, hospitais, fontes radioativas bem como lavanderias e tinturarias. Como muitos outros problemas de poluição, os resíduos tóxicos começam a ser um problema significativo durante a revolução industrial.




O termo Resíduo Tóxico é escrito também como "Lixo Tóxico" ou material de descarte que pode causar riscos a saúde ou ao meio ambiente a longo prazo com as toxinas que são liberadas no ar, água ou terra.





São Resíduos Toxícos:

 pilhas não-alcalinas,
baterias,
tintas e solventes,
 remédios vencidos,
 lâmpadas fluorescentes,
inseticidas,
 embalagens de agrotóxicos e produtos químicos,
as substâncias não biodegradáveis,
 produtos de limpeza,
 medicamentos vencidos,
restos de tinta e verniz,
embalagens de inseticidas


Bom por hoje é só alguma duvida deixe o seu Comentario..

Ate mais
Abraços !